NBA House 2025 coloca o fã como protagonista e transforma São Paulo na capital do basquete

O Parque Villa-Lobos, em São Paulo, volta a ser palco da NBA House, que nesta edição de 2025 acontece entre os dias 5 e 22 de junho, durante as finais da NBA entre Oklahoma City Thunder e Indiana Pacers. Com muitas ativações dos patrocinadores, o evento transforma a capital paulista em uma verdadeira arena de experiências para fãs de todas as idades nos 5.000 metros quadrados do espaço, reunindo atrações interativas de basquete, cultura pop e tecnologia e assim reafirmando o compromisso da liga com a aproximação do público brasileiro.

O MKTEsportivo esteve no evento exclusivo para a imprensa e explorou de perto as novidades preparadas para este ano, visto que a estrutura traz um conceito centrado no fã, com áreas pensadas para a interação contínua, independentemente da faixa etária. Tudo foi desenvolvido com base em escutas realizadas com o público em edições anteriores, garantindo que o visitante se sinta parte da experiência desde o momento em que entra no local até o final da visita.

Entre as atrações estão a presença de personalidades ligadas à liga, como os ex-jogadores Joakim Noah, que participou da abertura nesta quinta-feira (3), e Nick Anderson, além do brasileiro Gui Santos, atualmente no Golden State Warriors. O mascote STUFF, do Orlando Magic, também marca presença, ajudando a criar uma atmosfera ainda mais próxima da cultura NBA.

De acordo com Niva Vieira de Mello, Diretora de Eventos NBA Latam e Canadá, a participação dessas figuras atende a um desejo dos próprios fãs e reforça o elo emocional entre a marca e seu público.

“Os fãs são o ponto focal de tudo aqui na NBA House e na NBA”, garantiu a executiva ao MKTEsportivo.

O novo aplicativo da NBA House

A edição anterior, em 2024, atraiu mais de 45 mil visitantes e entregou mais de 50 horas de conteúdo. A meta para 2025 gira em torno de 40 mil pessoas, a depender do número de jogos das finais.

A presença digital continua sendo um pilar importante, com ênfase no novo aplicativo da NBA House, desenvolvido para tornar a jornada do fã mais fluida.

A plataforma permite que o visitante se conecte a ativações por meio de uma fila digital, acompanhe atividades enquanto aguarda e interaja com votações, quizzes e jogos, otimizando o tempo e promovendo uma experiência integrada entre o físico e o digital.

Fotos: MKTEsportivo

“A gente está investindo muito na experiência do fã. Então, a gente trouxe um app que a pessoa vai conseguir se logar e participar de uma fila digital para que ela consiga curtir a House toda enquanto a fila está andando digitalmente. E ela não precisa ficar parada numa ativação só”, comentou a executiva.

“A ideia do aplicativo é justamente integrar essa jornada do fã, desde que ele chega na House, com o evento como um todo. A ideia é justamente que ele consiga colocar o DNA dele, votar qual a música que ele quer que o mascote performe, como que ele pode participar através do app de jogos que a gente faz no palco”, acrescentou.

Outro ponto destacado por Niva é o papel das marcas parceiras na construção da experiência. As ativações são planejadas em conjunto com os patrocinadores, desde a concepção até a execução, para que cada presença no evento traga relevância tanto para a marca quanto para os fãs e a própria NBA. Com setores variados — alimentos, bebidas, serviços financeiros – cada parceiro contribui com sua identidade, reforçando a diversidade de experiências na casa.

Foco em crianças e famílias fortalece vínculo da liga com novos públicos

O público infantil e as famílias também ganham mais protagonismo nesta edição. Programações específicas em horários diurnos, promoções de ingressos para grupos familiares e ativações voltadas para o público mais jovem refletem a estratégia da liga de atrair e fidelizar novas gerações, com a presença de mascotes e espaços pensados para a interação com crianças sendo parte essencial dessa abordagem.

“O público jovem sempre é o foco de todas as marcas. Se a marca não pensar nesse público jovem, ela envelhece. E a NBA, que é muito focada no entretenimento, ela acredita muito nisso”, garantiu Niva.

Showtime da NBA para o Brasil

O entretenimento ao estilo NBA é garantido com performances dos Clutch City Dancers, grupo oficial de dança do Houston Rockets, do Gorilla — mascote icônico da liga — e dos Rim Rockers, que realizam enterradas com trampolins em coreografias aéreas que misturam acrobacia e show. Esses elementos ajudam a replicar a atmosfera das arenas americanas em solo brasileiro, reforçando a identidade visual e sonora da NBA House como uma extensão das quadras.

Toda a estrutura foi pensada para aproximar ainda mais o visitante da experiência de uma arena. Desde a cenografia e iluminação até os telões e a tecnologia aplicada, tudo é desenvolvido para criar uma sensação de imersão, mesmo sem a presença de jogos ao vivo. O espaço conta com recursos como o Jumbo Drone e transmissões simultâneas das finais da NBA, consolidando o evento como ponto de encontro para os fãs durante o período decisivo da temporada.

“A ideia é justamente a pessoa se sentir como parte da NBA, como se ela estivesse dentro de uma arena da NBA. A gente monta do zero, justamente para a gente poder colocar esse DNA nessa estrutura”, pontuou a Diretora de Eventos NBA Latam e Canadá.

Brasil se consolida como vitrine internacional da NBA

A NBA House no Brasil é a maior do mundo em extensão, duração e público, servindo como modelo para edições que vêm sendo replicadas em países como Canadá, México e, pela primeira vez este ano, Índia. A organização vê no evento um laboratório estratégico para testar formatos e ações que possam ser adaptados globalmente.

Ao final da edição 2025, o objetivo é repetir a escuta ativa do público para medir o impacto das novidades, entender pontos de melhoria e garantir que o evento continue sendo um catalisador de novos públicos, com destaque para o crescimento de bases engajadas. A presença de franquias menos tradicionais nas finais também é vista como uma oportunidade para ampliar o alcance e apresentar novas histórias e protagonistas ao público brasileiro.

“O Brasil, com certeza, é uma referência, ele é usado como um modelo para o mundo… Ao fim do evento, a gente vai fazer novamente uma pesquisa com os fãs e que eles continuem satisfeitos crescendo a nossa base de fãs aqui no Brasil e cada vez mais engajados e participativos”, finalizou Niva Vieira de Mello.

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